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Representatividade e diversidade na produção de conteúdo

A responsabilidade é nossa


Por Carol Assunção, Jornalista, especialista em conteúdo audiovisual, Doutora em Linguística do Texto e do Discurso


Profissionais de produção de conteúdo jornalístico, publicitário, educativo, midiático, de maneira geral, são responsáveis pela construção de imaginários simbólicos a serem compartilhados na sociedade. Estes, por sua vez, influenciam e afetam comportamentos. O que temos feito no cotidiano profissional para mudar a realidade do racismo estrutural em que vivemos? O que sabemos sobre esse racismo e sobre o antirracismo? Como se posicionar nesse contexto em ações efetivas e transformadoras? Como interromper o ciclo de narrativas que reforçam a continuidade de estereótipos e preconceitos?

Em busca de informações, encontrei algumas referências úteis para um mergulho que nos permita iniciar mudanças internas definitivas e voltadas para a ação. Assim, podemos melhorar a prática profissional em busca de um país mais igualitário. Um exemplo disso foi divulgado pelo Sindicato dos Jornalistas do DF: a iniciativa das jornalistas Marília Marasciulo e Luísa Martins, que estão construindo um guia de fontes para a imprensa com especialistas negros e negras. Outro é a agência de conteúdo Entreviste um negro, que começou a partir de um cadastro de pessoas negras especialistas para atender a imprensa. Também foi criado o perfil Jornalistas negrxs - Pretos e pretas na Comunicação, que apresenta profissionais da área.


Dois livros abertos organizados por Francisco Leite e Leandro Leonardo Batista, da Universidade de São Paulo (USP), apresentam pesquisas sobre a representatividade negra na publicidade, e ajudam a compreender esse cenário de desigualdade e invisibilidade: “O negro nos espaços publicitários brasileiros” (2011) e “Publicidade antirracista: reflexões, caminhos e desafios” (2019). Sobre este último, escute também o episódio do Braincast.


Clique nas capas para acessar os conteúdos:


As reflexões de Djamila Ribeiro e autoras como Angela Davis também são fundamentais na compreensão da questão racial, busque as seguinte publicações, entre outras:



Mais fontes:


Portais


Bancos de imagens


YouTube




Podcasts

Angu de grilo (Flávia Oliveira e Isabela Reis)

Negra voz (Tiago Rogero)

Negro da semana (Alê Garcia)

Ogunhê (Ana Carolina da Hora)


Instagram


Sobre racismo estrutural:

Se você tiver mais alguma sugestão, ajude a gente a atualizar este post, por favor! Mande para escafandrocursos@gmail.com. Obrigada!


Em tempo (24.06.2020):


1) Sugestões do professor e pesquisador Paulo Rená, Mestre em Direito, Estado e Constituição (FD/UnB), integrante do coletivo O Direito Achado na Rede e do grupo de pesquisa Cultura Digital & Democracia:


No dia 16 de junho, há quase 30 anos, é comemorado o Dia Internacional da Criança Africana, com o objetivo de conscientizar sobre a importância de se melhorar a educação das crianças no continente. Nessa data, em 1976, houve o massacre de Soweto, na África do Sul, em que estudantes foram mortos durante um protesto por educação e contra o apartheid. Por que tão pouca gente conhece essa data? Veja mais informações no museu virtual do Google.


O professor também indica o Podcast História Preta (Thiago André).


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