Se seu primeiro pensamento foi “é de comer ou passar no cabelo?”, este texto é para você.
Por Katrine Boaventura, Jornalista, pesquisadora em audiovisual e telejornalismo, Doutora em Comunicação
Mas também é para quem quer saber mais sobre a atuação do MOJO. :)
Primeiramente, MOJO significa nada mais que MObile JOurnalism. Um MOJO atua basicamente com um smartphone para produzir notícias, que podem ser encaminhadas para uma redação ou compartilhadas diretamente com o público pelas mídias sociais on-line.
O professor Fernando Firmino da Silva (2015) inclui ainda no conceito de jornalismo móvel a dinâmica do consumo, também atrelada a dispositivos móveis de forma crescente.
O uso do smartphone para capturar fotos, vídeos e áudios não chega a ser nenhuma novidade. Mas o jornalista produzir integralmente um conteúdo com qualidade usando apenas o celular para captar, editar e divulgar reportagens multimídia é uma possibilidade que se torna mais concreta e acessível com o desenvolvimento dos smartphones.
Entre as vantagens do jornalismo móvel podemos citar o custo menor em relação aos equipamentos. Mesmo que smartphones, tripés, microfones e aplicativos de edição profissionais sejam mais caros, ainda assim não se comparam aos usados pelas redações tradicionais, em termos de custos.
A portabilidade também é maior: enquanto um equipamento de TV pode pesar muitos quilos e demandar um veículo específico para o transporte, o jornalista mobile pode carregar tudo o que precisa em uma mochila.
Além disso, o smartphone é hoje um equipamento tão popular que o jornalista pode registrar a pauta de forma muito menos intimidante, inclusive para os entrevistados.
Finalmente, o MOJO pode tanto ser realizado por um iniciante quanto por um profissional vinculado a uma grande redação. Há equipamentos e aplicativos para todos os níveis e bolsos, permitindo que jornalistas atuem em televisão, rádio, internet e mídias sociais, utilizando um único aparelho.
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