Até onde vai seu potencial criativo?

Quincy Jones oferece uma composição de 12 notas para te ajudar a descobrir

Olha só que definição interessante de criação: criar requer uma articulação metódica entre ciência e alma, não tem a ver com algo inato e exclusivo entre artistas.

"Como uma desvantagem coletiva, as regras da sociedade levaram muitos a acreditar que a criatividade só tem valor para os artistas que alcançaram o sucesso. Para mim, isso é uma idiotice. TODOS NÓS temos potencial criativo e merecemos concretizá-lo - é apenas uma questão de decidir até onde vamos ou não nos permitir atingir esse potencial." (Quincy Jones)

Enfatizo esta observação a partir da introdução de 12 notas sobre a vida e a criatividade (Editora H1) por Quincy Jones. De maneira despretensiosa e simples, essa leitura me trouxe uma base filosófica transformadora durante pesquisas e estudos sobre processos criativos.

O fio condutor do livro é a ideia de que temos apenas 12 notas musicais, mas cada pessoa é capaz de produzir composições únicas e especiais com diferentes combinações das mesmas notas. O autor propõe 12 notas/reflexões importantes que valem para a vida e a criatividade:

1. Transforme a dor em um propósito.

2. Se você consegue ver, consegue realizar.

3. Você precisa saber.

4. Defina seus limites.

5. Esteja sempre preparado para uma grande oportunidade.

6. Aguce o lado esquerdo do cérebro.

7. Evite a paralisia pela análise.

8. O poder de ser subestimado.

9. Faça o que ainda não foi feito.

10. Entenda o valor dos relacionamentos.

11. Compartilhe seus conhecimentos.

12. Valorize a vida.

Cada nota é um capítulo. E, ao longo dos capítulos, é fascinante perceber como ele entrelaça episódios da própria biografia com a sabedoria adquirida e, assim, vai deixando as dicas e provocações pelo caminho das páginas - coisas que talvez só a maturidade possa nos dar. Muitas dessas ideias também estão apresentadas quase literalmente no documentário Quincy (2018), disponível na Netflix e dirigido por Rashida Jones, filha do empresário. Você deve conhecê-la como a Karen Filippelli da série The Office.

Neste mês de novembro fez um ano da morte de Quincy Jones, que escreveu um livro aos quase 90 para compartilhar tudo o que o levou a construir um legado mundial na música, nas artes e na sociedade. Colaborador de Michael Jackson em sucessos como Thriller, ele venceu 28 Grammys e integrou o seleto grupo com status EGOT (pessoas laureadas com todos os prêmios de maior prestígio da indústria cultural estadunidense: Emmy, Grammy, Oscar e Tony).

No livro e no filme, Quincy fala lindamente sobre a importância de compartilhar conhecimentos, e este é meu convite pra você: vem comigo mergulhar no pensamento de Quincy Jones e outras grandes almas numa experiência imersiva que vai chacoalhar a sua mente para 2026, na imersão Descompressão criativa, em BH. São apenas 6 vagas e já estão sendo preenchidas, corre para garantir a sua! Todas as informações estão abaixo, é só clicar na imagem.